quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PÁTRIA ARMADA

Aqui vai o da semana. Uma 'singela'homenagem aos nossos governantes que VIOLENTAM a integridade de nossos professores e desonram nosso povo:

PÁTRIA ARMADA
Um mito, um gigolô
Um pobre, um sonhador
Rei densidade, súdito pedinte
Atleta de obstáculos, escravo seguinte
Novo descoberto, velhos mandamentos
Rico chantagista, miserável de momentos
Gestos inigualáveis, quietudes momentâneas
Gritos de avisos, idéias instantâneas
Avalanche de berros, silenciosos canhões
Prostituta arrependida com vários arranhões
De infinito iluminado por sonhadores errantes
De fim apagado por cabeças 'impensantes'
Destino que sumiu...
Não seria.... Brasil?!

Carla, por ela mesma

sábado, 21 de setembro de 2013

Palavras pra quê?

Uma 'leve' apologia à SEXTA-FEIRA! Boa noite!...



Devagarinho, 
descolo de tua boa
e encaro o teu rosto nu
sem as barreiras da sociedade,
sem as máscaras do individualismo.
Acompanho a gota de suor 
que escorre pelo teu corpo
e se esconde no cós
do teu jeans.
Meus dedos, trêmulos
tocam tuas costas
sentindo o vai-e-vem
da tua respiração ofegante.
E afinal,
me olha,
me acanha
e me ganha
com teu sorriso de menino
e em sucumbe
com o beijo
de um homem apaixonado.
Carla, por ela mesma

terça-feira, 17 de setembro de 2013

ÉRAMOS VELHOS AMIGOS

A emoção aos poucos escorre
Tornando amargas as palavras proferidas
Somente o gelo encobre as feridas
Da pessoa que agora morre.
Os versos que no papel caem
Destituídos de qualquer arroubo
Não deixam mais insano, o louco
Nem despertam sentimentos que traem.
Trazendo solidão e quietude
Já na descrença se ofusca
O brilho da juventude.
Não importam mais as lembranças
Nem saudades ou esperanças
De, um dia, sermos de novo crianças...
Carla, por ela mesma

domingo, 1 de setembro de 2013

Poetas, por Luis Fernando Veríssimo

Poetas, por Luis Fernando Veríssimo

Ainda não sabemos tudo sobre Marte, mas sabemos o bastante para dizer que ele nos decepcionou. Marte foi um blefe. Os tais canais vistos pelas lunetas antigas, provas de que haveria alguma forma de vida inteligente no planeta, mesmo que fosse só de engenheiros, não eram canais.
Nenhum vestígio de qualquer tipo de vida apareceu em Marte, muito menos o de uma civilização de homenzinhos verdes, ou de qualquer outra cor, com a capacidade para invadir a Terra. Anos e anos de literatura premonitória e previsões terríveis foram desperdiçados. Nos apavoraram por nada. Como no Iraque, também não havia armas de destruição em massa em Marte.
Mas, se Marte revelou ser um imenso parque de estacionamento, que não ameaça a Terra, isso não quer dizer que não existam civilizações lá fora que cedo ou tarde entrarão em contato conosco, exigindo nossa submissão ou anunciando a invasão.
Nada nos assegura que, se ainda não fomos invadidos por exércitos extraterrenos, não tenha havido — ou esteja havendo neste momento — missões de prospecção e espionagem, feitas por destacamentos avançados ou por agentes isolados, Não quero assustar ninguém, mas vou contar.
Já tive contato com um desses agentes extraterrestres. Desconfiei quando ele disse “Vocês são engraçados...” e eu perguntei “Vocês”, quem? “Vocês” brasileiros? “Vocês” carecas? “Vocês” míopes? Destros? Cardiopatas? E ele respondeu: “Vocês, gente.”
E me confessou (já tinha bebido um pouco) que não era deste mundo, era de outro, e estava prospectando o Universo inteiro atrás de um planeta para ser colonizado pelo seu. Achava que tinha, finalmente, encontrado este planeta. Era a Terra. No seu relatório, recomendaria que a Terra fosse ocupada e sua principal riqueza natural explorada, pois era o que faltava no planeta do qual viera.
Perguntei qual era a riqueza natural que nós tínhamos e eles não e o extraterrestre respondeu: “A poesia.” E perguntou: “Você sabe que a Terra é o único planeta do universo conhecido em que as pessoas dão nome aos ventos?” Fiquei lisonjeado com aquilo, pensando: “Taí, somos todos poetas e não sabíamos”, e perguntei o que fariam com os poetas da Terra no planeta dele.
— Comê-los, claro — respondeu ele.
E explicou que não havia mais poetas no seu planeta porque já tinham comido todos. Ou como eu imaginava que eles tinham se tornado uma civilização tão avançada?

domingo, 3 de março de 2013

Reflexión

No es la altura, ni el peso, ni la belleza, ni un título o mucho menos el dinero lo que convierte a una persona en grande. Es su honestidad, su decencia, su amabilidad y respeto por los sentimientos e intereses de los demás. 
Cuando habla de frente y vive de acuerdo a lo que dice, cuando presta atención, cuando mira a los ojos y sonríe.
Una persona es grande cuando comprende, cuando se coloca en el lugar del otro, 
cuando obra no de acuerdo con lo que esperan de ella, sino de acuerdo con lo que espera de sí. 

ALGUNAS PERSONAS TIENEN VALOR, ... OTRAS TIENEN PRECIO!!!

Voltaire, Voltaire

‎"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."(Voltaire)

Voltaire era um cara do bem; eu queria ver ele dizer isso gora, com o facebook... rs 

Mais uma semana começando

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A Propósito... rs

Não canso de citar René Descartes, que no início do seu renomado livro Discurso do Método, diz: "o bom senso é a coisa mais bem distribuída entre as pessoas, pois nunca conheci alguém que desejasse possuir mais do que já tem." Diante dessa afirmativa, um tanto irônica, percebe-se que o ser humano não é hipócrita somente no Facebook, mas há muito tempo. Pensemos senhores... 

O Facebook me deixa em dúvida...


Acho graça: um monte de gente posta que é invejado, que já foi decepcionado, que não se devem julgar as pessoas e que de nada valem as palavras, somente as atitudes. 

Eu quero é ver a criatura dizer que é vacilona, que já cometeu injustiças, que já julgou os outros, que decepcionou, traiu, mentiu, ficou rindo só para continuar a receber elogios, falou coisas ambíguas porque era divertido fazer os outros de bobo...

E outra coisa: muita gente boa não entende que o que se diz, seja lá com que intenção for, faz parte da atitude, as palavras são atitudesaté quem cobra atitude, o faz através de palavras.

Vamos aproveitar esse momento para pensar antes de falar; é comum se dizer que o vento leva as palavras, mas uma ideia mal-escrita fica... 

Fiz esse texto de propósito e é direcionado a todo mundo, inclusive a você

Paulo Ferrari